Poder e Discurso
PDF

Keywords

foreign policy
MRE
power
speech
speech analysis

How to Cite

Fonseca, P. (2019). Poder e Discurso: uma análise de conteúdo do discurso de posse dos Ministros das Relações Exteriores do Brasil (2003-2016). Political Observer | Revista Portuguesa De Ciência Política (Portuguese Journal of Political Science), (9), 89–110. https://doi.org/10.33167/2184-2078.RPCP2018.9/pp.89-110

Abstract

This article analyzes speeches of tenure of the Ministers of Foreign Affairs of Brazil made between 2003 and 2016, in the inaugural speech of former Minister José Serra. Using discourse analysis, the paper analyzes guidelines of the Foreign Policy of the Lula, Dilma and Temer governments. The paper seeks to corroborate the thesis that in the government of the Workers’ Party (PT) the guidelines of the Brazilian foreign policy emphasize global South relations, while in the government of the Party of the Brazilian Democratic Movement (PMDB) these guidelines prioritize relations with the centers of capitalism. To this end, we used the content analysis method proposed by Bardin (1977) and the software IRAMUTEQ.

https://doi.org/10.33167/2184-2078.RPCP2018.9/pp.89-110
PDF

References

Agência Brasil. (2011). Saída para crise econômica é combater o desemprego, diz presidenta. Governo do Brasil. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2011/11/saida-para-crise-economica-e-combater-o-desemprego-diz-presidenta>.

Agência Brasil. (2016). Michel Temer viaja à Ásia para participar de cúpula do BRICS e atrair mais investimentos. Comex do Brasil. Disponível em <https://www.comexdobrasil.com/michel-temer-viaja-a-asia-para-participar-de-cupula-do-brics-e-atrair-mais-investimentos/>.

ALADI – Associação Latino-Americana de Integração. O que significou a substituição da ALALC pela ALADI? ALADI – Associação Latino-Americana de Integração. Disponível em <http://www.aladi.org/nsfaladi/preguntasfrecuentes.nsf/009c98144e0151fb03256ebe005e795d/cf2ded02ef8e4a6c03256ed100613e5d?OpenDocument>.

Almeida, P. R. (1998). Relações internacionais e política externa do Brasil. Porto Alegre, Brasil: Editora da Universidade.

Amorim, C. (2013). Breves narrativas diplomáticas. São Paulo, Brasil: Benvirá.

Amorim Neto, O. (2011). De Dutra a Lula: a condução e os determinantes da política externa brasileira. Rio de Janeiro, Brasil: Elsevier.

Araújo Jorge, A. G. (1948). Ensaios da História e crítica (pp. 105-14). Rio de Janeiro, Brasil: Ministério das Relações

Exteriores.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.

Bateson, G. (2000). Steps to an ecology of mind: collected in anthropology, psychiatry, evolution, and epistemology. Chicago, United States of America: University of Chicago Press.

Camargo, B. V. & Justo, A. M. (2013). Tutorial para uso do software textual de análise. IRAMUTEQ. Disponível em <http://www.iramuteq.org/documentation/fichiers/tutoriel-en-portugais> (acesso em 15 out. 2016).

Campos, T. (2014). Análise de discurso e Relações Internacionais: os discursos sobre paz e segurança na África no Conselho de Segurança da ONU (TCC). Brasil: Universidade Federal de Santa Catarina.

Carvalho, T. C. O. & Ribeiro, R. A. (2014). Política externa brasileira na construção da ordem ambiental internacional: desenvolvimento com sustentabilidade? Proceedings of IX Encontro da ABCP (pp. 1-20). Brasília, Brasil.

Cervi, E. (2016). O que contam os nomes das coligações a prefeito em 2016?. Blog_Em_Público. Disponível em <https://blogempublico.wordpress.com/2016/08/27/o-que-contam-os-nomes-das-coligacoes-a-prefeito-em-2016/> (acesso em 20 nov. 2016).

Cervo, A. & Bueno, C. (1992). História da política exterior do Brasil. São Paulo, Brasil: Ática.

Cervo, A. & Lessa, A. C. (2014). O declínio: inserção internacional do Brasil (2011-2014). Revista Brasileira de Política Internacional, 57(2), 133-151. Disponível em <http://goo.gl/DPmvxo> (acesso em 1 dez. 2016).

Chase, S. E. (2008). Narrative inquiry: multiple lenses, approaches, voices. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln (Eds.), Collecting and interpreting qualitative materials (pp. 57-94). Los Angeles, United States of America: Sage.

Commission for Social Development. (2012). Poverty eradication (CSocD50). United Nations: Economic and Social Council.

Cornetet, J. M. C. (2014). A política externa de Dilma Rousseff: contenção na continuidade. Conjuntura Austral, 5(4), 111-150.

Coronato, D. & Leite, L. (2016). Os novos velhos rumos do Itamary. Núcleo de Estudos Académicos Internacionais (NEAI). Disponível em <http://neai-unesp.org/os-novos-velhos-rumos-do-itamaraty-por-daniel-r-coronato-e-lucas-leite> (acesso em 28 de maio 2017).

Costa da Silva, D. (2015). Política externa é política pública: reflexões sobre a política externa brasileira. Revista NEIBA Cadernos Argentina-Brasil, 4, 13-23.

Costa Franco, A. (2016). Tratados de fixação de limites territoriais. Atlas Histórico do Brasil. Disponível em <https://atlas.fgv.br/verbetes/tratados-de-fixacao-de-limites-territoriais>.

Danese, S. (1999). Diplomacia presidencial. Rio de Janeiro, Brasil: Topbooks Editora.

Dantas, T, S. (1962). Política externa independente. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira.

Fairclough, N. (2001). Discurso mudança social. Brasília, Brasil: Editora da UnB.

Fingermann, N. (2017). Será o fim dos projetos de Cooperação Sul-Sul brasileira?, Revista Mundorama. Disponível em <https://www.mundorama.net/2017/01/12/sera-o-fim-dos-projetos-de-cooperacao-sul-sul-brasileira-por-natalia-nfingermann/>.

Forman, M. J, & Myers, E. (2016). Olhando para fora: o engajamento externo brasileiro após Dilma. Cadernos Adenauer, 4, 11-24.

Fonseca, JR. G. (1982). A Legitimidade e outras questões Internacionais – Estudos sobre a Ordem Mundial e sobre a Política Exterior do Brasil num Sistema Internacional em Transformação. Rio de Janeiro, Brasil: Nova Fronteira, pp. 137-248, p. 358.

Fundação Alexandre de Gusmão. Fundação Alexandre de Gusmão Diplomacia Pública, Relações Internacionais e Política Externa. Disponível em

Hill, C. (2003). The changing politics of foreign policy. London, United Kingdom: Palgrave.

IRAMUTEQ. Interface de R pour les analyses multidimensionnelles de textes et de questionnaires. Adjectif Analyses Recherches sur les TICE. Disponível em <http://www.adjectif.net/spip/spip.php?breve662>.

Jaguaribe, H. (1958). O nacionalismo na atualidade brasileira. Rio de Janeiro, Brasil:

ISEB. Justo, A. M. & Camargo, B. V. (2014). Estudos qualitativos e o uso desoftwares para análises lexicais. Em: Novikoff, C.; Santos, S. R. M. & Mithidieri, O. B. (Orgs.) Caderno de artigos: X SIAT & II Serpro (2014: Duque de Caxias, RJ) (Página 37-54). Duque de Caxias: Universidade do Grande Rio “Professor José de Souza Herdy”– UNIGRANRIO, Caderno digital disponível em: <https://lageres.wordpress.com/>. Disponível em <https://www.academia.edu/11753344/Estudos_qualitativos_e_o_uso_de_softwares_para_análises_ lexicais> (acesso em 18 nov. 2016).

Keohane, R. (1988). International Institutions: two approaches. International Studies Quarterly, International Studies Quarterly, 32(4), 379-396 Disponível em: <http://www.rochelleterman.com/ir/sites/default/files/keohane1988.pdf> (acesso em 03 nov. 2016).

King, G. (1995). Replication, replication. Political Science and Politics, 28, 444-452.

Krippendorff, K. (1969). Models of messages: three prototypes. In G. Gerbner, O. R. Holsti, K. Krippendorf, G. J. Paisly, & P. J. Stone (Eds.), The analysis of communication content. New York : Wiley.

Lacerda, G. B. de. (2001). Identidade (inter)nacional e política externa do Brasil [Review of the book A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira: Passado, presente e futuro, by C. Lafer]. Revista de Sociologia e Política, 17, 147-150.

Lafer., C. (2014). A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira (3.ª ed.). São Paulo, Brasil: Perspectiva.

Lima, M. R. S. (2005). A política externa brasileira e os desafios da cooperação Sul-Sul. Revista Brasileira de Política Internacional, 8(1), 24-59. Disponível em<http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v48n1/v48n1a02.pdf> (acesso em28 Mai. 2017).

Luiz, R. (2011). A política externa do Regime Militar entre o ranço ideológico e a atuação pragmática. In 3.° Encontro Nacional ABRI 2011: Governança Global e Novos Atores, Associação Brasileira de Relações Internacionais, (pp. 1-15).

Marchand, P., & P. Ratinaud. (2012). L’analyse de similitude appliqueé aux corpus textueles: les primaires socialistes pour l’election présidentielle française. Presented at the 11eme Journées internationales d’Analyse statistique des Données Textuelles, Liège, Belgique.

Ministérios das Relações Exteriores. (2008). Regimento Interno da Secretária de Estado das Relações Exteriores (212). Brasil: Ministério das Relações Exteriores. Disponível em

Ministério das Relações Exteriores. Discursos, artigos e entrevistas. Ministério das Relações Exteriores. Disponível em from <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/discursos-artigos-e-entrevistas/ministro-das-relacoes-exteriores-discursos/14038-discurso-do-ministro-jose-serra-por-ocasiao-da-cerimonia-de-transmissao-do-cargo-de-ministro-de-estado-das-relacoes-exteriores-brasilia-18-de-maio-de-2016>.

Ministério das Relações Exteriores. Ministério das Relações Exteriores. Disponível em <http://www.itamaraty.gov.br/>.

Miyamoto, S. (2013). Política externa brasileira: 1964-1985. Carta Internacional, 8(2), 3-19.

Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, 22(37), 7-32.

Mozzatto, A.R. & Grzybovsky, D. (2011). Análise de conteúdo como técnica de análise de dados qualitativos no campo da administração: potencial e desafios. RAC Curitiba, 15(4), 731-747.

Nunes, R. & Rodriguez, V. (2017). A política externa brasileira de Temer-Serra: retração política e subordinação econômica. Boletim Conjuntura Nerint, 1(4), 1-91.

Olabuenaga, J. & Ispizúa, M. (1989). La descodificación de la vida cotidiana: métodos de investigación cualitativa. Bilbao, Espanha: Universidad de Deusto.

Oliveira, H. A. (2005). O conceito de política externa brasileira. São Paulo, Brasil: Editora Saraiva.

O’neill, J. (2001). Building Better Global Economic BRICS (Global Economics no 66). London, United Kingdom: Goldman Sachs Economics. Disponível em <http://www.goldmansachs.com/our-thinking/archive/archive-pdfs/build-better-brics.pdf> (acesso em 17 de fev. 2017).

Pecequilo, C. (2008). A política externa do brasil no século XXI: os eixos combinados de cooperação horizontal e vertical. Revista Brasileira de Política Internacional, 51(2), 136-153.

Pereira M. (1948). Obras do Barão do Rio Branco, Discursos (IX) (p. 190). Rio de Janeiro, Brasil: Ministério das Relações Exteriores.

Pini, A. M. (2016). A crescente presença chinesa na América Latina: Desafios ao Brasil. Boletim de Economia e Política Internacional, 21, 21-31.

Pinheiro, L. (2004). Política externa brasileira (1889-2002). Rio de Janeiro Brasil: Jorge Zahar.

Pontes, A. N. H. de, Oliveira, D. C. de & Gomes, A. M. T. (2014). Os princípios do Sistema Único de Saúde estudados a partir da análise de similitude. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 22(1), 1-9.

Porcino, A. C. (2016). QUEM VOCÊ PENSA QUE ELA É? Representações sociais de estudantes do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da Universidade Federal da Bahia acerca da travesti (Masters dissertation). Universidade Federal da Bahia, Brasil.

Rezende, L. P. (2016). O Dissenso de Washington e a política externa de Temer e Serra. Carta Capital. Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/o-dissenso-de-washington-e-a-politica-externa-de-temer-e-serra> (acesso em 25 de maio 2017).

Ribeiro, W. G. (2016). A política externa brasileira dos governos Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014) para a Palestina: ruptura ou continuidade? TCC (graduação). Brasil: Universidade Federal de Santa Catarina.

Ribeiro, R. A. & Carvalho, T. C. O. (2015). A política externa brasileira pós transição democrática: a análise de conteúdo de discursos. In 5.º Encontro Nacional da ABRI Redefinindo a Diplomacia num Mundo em Transformação, (pp. 1-18). Brasil: Belo Horizonte.

Ribeiro, P. F. & Junior, H. (2013). As relações bilaterais Brasil-China: uma relação em processo de afirmação. Revista Carta Internacional, 8(1), 165-187.

Rinaldi, A. L. (2015). A política externa do governo Lula: Identificações e orientações (Masters dissertation). UNICAMP, Campinas.

Russell, R. (1990). Política exterior y toma de decisiones en América Latina. Buenos Aires, Argentina: Grupo Editor Latinoamericano.

Safatle C. (2011). 2008 e 2011 são crises com impactos distintos sobre o Brasil. ValorInveste- A Opinião Independente. Disponível em <https://www.valor.com.br/valor-investe/casa-das-caldeiras/1034948/2008-e-2011-sao-crises-com-impactos-distintos-sobre-o-brasi>.

Santos, M. (2016). Política externa brasileira Interina: diplomacia sob nova direção. Carta Capital. Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-grri/politica-externa-brasileira-interina-diplomacia-sob-nova-direcao> (acesso em 20 de maio 2017).

Saraiva, M. G. (2014). Balanço da política externa de Dilma Rousseff: perspectivas futuras? Relações Internacionais, 44, 25-35.

Silva, D. C., Ribeiro, R. A. & Carvalho, T. C. O. (2014). Análise de conteúdo de discurso: interpretando a política externa brasileira na fala de seus líderes políticos. In IX Encontro da ABCP, (pp. 1-22). Brasília.

Silva, D. C. (2014). Política externa brasileira de Direito Humanos: analisando a trajetória dos Direitos Humanos após a redemocratização por meio da Análise de discurso. In IX Encontro da ABCP, (pp. 1-22). Brasília.

Stuenkel, O. (2014). Brazilian foreign policy: Game over? Post Western World. Disponível em <http://www.postwesternworld.com/2014/01/28/brazilian-foreignpolicy/> (acesso em 6 maio 2017).

Thompsnon, J. B. (1995). Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa (2.ª ed.). Rio de Janeiro, Brasil: Vozes.

Vigevani, T. & Cepaluni, G. (2007). A política externa de Lula da Silva: a estratégia da autonomia pela diversificação. Contexto Internacional, 29(2), 273-335.

Vizentini, P. (2004). A política externa do regime militar brasileiro (2.ª ed.). Porto Alegre, Brasil: Ed.UFRGS.

At the moment of the article submission, it is required to the author(s) declare to agree with the conditions and norms of Political Observer - Revista Portuguesa de Ciência Política, as well as guaranteeing the inedited and original character of the text submitted to scientific evolution. Thus, the author(s) declare to accept the instructions and conditions of publication of the journal, sharing with this the author’s rights, respecting the duties of copyright and ceding to the journal the rights over the first publication of the text in its printed and digital version.

This is an open access journal which means that all content is freely available without charge to the user or his/her institution. The partial or integral publication and sharing of the text (in institutional repositories, book chapters, periodical publications, social media and professional platforms in the areas of science and research, among others) determines the quotation of the initial publication in the journal and the hyperlinking to the website of Political Observer - Revista Portuguesa de Ciência Política, resorting, to that effect, to the available information in the DOI (Digital Object Identifier) system.

Political Observer incentives the sharing and distribution of the work published by the authors in the journal, raising the impact factors and the number of registered quotes, this way contributing to an open (https://www.ciencia-aberta.pt/) and accessible science (http://www.unesco.org/new/en/communication-and-information/portals-and-platforms/goap/open-science-movement/). Published works are under a Creative Commons License - Attribution-ShareAlike 4.0 International .

Licença Creative Commons